Pelo menos dois alunos da rede municipal de ensino de Maricá conquistaram um troféu na etapa estadual do prêmio ‘Ministério Público do Trabalho (MPT) na Escola’ e foram recebidos pelo prefeito Fabiano Horta nesta quarta-feira, 14, em seu gabinete.
Entre os alunos, a adolescente Letícia Castilho da Silva, do 8º ano da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, em Inoã, concorreu na categoria Desenho, enquanto Luciano Xavier Júnior, do 9° ano da Escola Municipal Amanda Pena, em Ponta Negra, participou na categoria Conto.
Os dois estudantes conquistaram o segundo lugar na competição e, como prêmio ganharam um celular lacrado. O evento teve, ao todo, quatro categorias: Conto, Desenho, Música e Poesia, divididas em três grupos conforme o grau de escolaridade, do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.
Os estudantes abordaram os temas de combate ao trabalho infantil, incentivo à aprendizagem profissional e segurança e saúde nas escolas e no trabalho, reunindo 160 escolas públicas, 1.200 educadores e 26 mil alunos de 20 municípios do estado do Rio de Janeiro.
“A nossa sociedade precisa muito desse olhar que vocês têm, e é muito importante que isso seja valorizado, um olhar de quem cuida, de quem se preocupa com o outro, um olhar cujo elemento da dor é algo que precisa ser preservado na perspectiva de ser percebido como algo que edifica o processo da nossa vida”, afirmou o prefeito Fabiano Horta.
Os prêmios aos maricaenses
O desenho de um lápis em formato de cactos criado pela aluna Letícia, de 13 anos, chamou a atenção da banca julgadora que concedeu o segundo lugar no pódio para a estudante.
“É emocionante vê-la conquistando seu espaço, aproveitando a oportunidade que o município está dando, que eu na época de estudante não tive. Estou muito feliz e desejo que ela continue batalhando e conseguindo cada vez mais conquistas pela frente”, disse a mãe da aluna, Patrícia Antunes.
Já o olhar aprofundado do aluno Luciano, de 13 anos, para os profissionais de limpeza da escola foi o motivo que o levou a escrever o conto vice-campeão, que contou a história de Yara, uma profissional de serviços gerais que sofreu um acidente de trabalho com cloro.
“Nossa escola já tem essa vertente de projetos e trabalhos diversificados e, quando eu percebi o interesse dele em acompanhar o dia a dia na escola, o incentivei a escrever, pois ele tem muito gosto pela escrita”, disse emocionada a orientadora pedagógica de sua escola.