13/12/2019 às 21h03min - Atualizada em 13/12/2019 às 21h03min

Maricá: 1º encontro sobre Drogas e Inclusão Social acontece no dia 16 de dezembro

A Secretaria de Assistência Social, através dos equipamentos do Serviço de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (SAPAD) e do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), promoverá, na segunda-feira (16/12), às 14h, o primeiro encontro sobre Drogas e Inclusão Social, na sede da OAB de Maricá, localizada na Rua Álvares de Castro, 1029, em Araçatiba. O encontro será direcionado para profissionais da rede socioassistencial, usuários e profissionais da área.

O encontro foi culminado devido às demandas debatidas nas reuniões mensais dos dois equipamentos. “Desde 2017, havia uma preocupação de uma educação permanente dos profissionais que trabalham no SEAS e no SAPAD. Com isso, sempre há uma reunião com algum profissional de fora para fomentar discussões e reflexões de maneira crítica sobre as práticas para transformar o serviço de políticas públicas de garantia de direitos”, explicou Pedro Victorino, coordenador do SEAS.

Segundo o secretário da Assistência Social, Jorge Castor, as práticas desenvolvidas nesses equipamentos devem estar alinhadas com a inclusão do cidadão na sociedade.

“A questão que se coloca em cima das drogas é muito mais de controle geopolítico e nosso objetivo é trabalhar a inclusão social através das políticas públicas”, afirmou Castor. “Esse encontro será uma maneira de repensar diversas metodologias, além de aprender com os pesquisadores que são reconhecidos em diversos países”, finalizou.

No evento, será iniciado um curso, através de uma teleconferência, com o médico, antropólogo e pesquisador da Universidade de British Columbia/Canadá, Dan Small, mediado pelo integrante do movimento “Respeito é bom e eu gosto”, Paulo Silveira.

O curso abordará sobre a temática “Problemas Sociais Contemporâneos: Exame Sociocultural da Dependência Química, Doença Mental e População em Situação de Rua”. Com o objetivo de construir políticas públicas dedicadas às populações marginalizadas, que também usam drogas focadas na promoção da inclusão social, metodologia essa fartamente utilizada em diversos países.


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