A segunda audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel aconteceu na tarde desta sexta-feira, 8, na Lona Cultural de Itaipuaçu, em Maricá e trouxe ótimos esclarecimentos, além de pontuar os próximos passos da CPI.
O aumento na conta de luz, sobretudo com a cobrança do Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI), foi questionado à concessionária, que em resposta informou fazer uso de uma ferramenta que é aplicada em todo território nacional e que o aumento também se dá por consumos não registrados pela rede, ou seja, furto de energia. Mas, na prática, moradores reclamam que a medida se apresenta como uma multa para os clientes.
A qualidade na prestação do serviço também foi questionada na audiência. O vereador Cemar atribuiu a má condução da distribuição no município a falta de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Nós já procuramos a Aneel várias vezes para dar esclarecimentos sobre a falta de fiscalização. Agora a CPI vai buscar essas respostas de forma coercitiva. Vamos solicitar junto à Polícia Federal que os representantes da agência venham a Maricá prestar todos os esclarecimentos necessários”, afirmou Cemar.
A mesa diretora da CPI foi comandada pelo presidente, o vereador Cemar (SD), na companhia do colega Marcinho da Construção (DEM), membro da Comissão. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Procon e da Associação de Direito ao Consumidor também contribuíram para a discussão. Em nome da Enel, compuseram a banca a diretora de ações institucionais, Josely Cabral, e o advogado Leandro Tadeu.