20/04/2020 às 12h32min - Atualizada em 20/04/2020 às 12h32min

Redação Maricá: Lojistas de Niterói discutem com o Prefeito da cidade a reabertura do comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL-Niterói) vai realizar uma reunião na tarde dessa segunda-feira (20) com o prefeito Rodrigo Neves para conseguir mitigar os efeitos negativos do comércio fechado na cidade. Foi entregue na semana passada um documento pedindo autorização para funcionamento alternado de alguns segmentos empresariais, com respeito as regras de higienização. Enquanto não se define a possibilidade da abertura das lojas os empresários investem em alternativas para angariar clientes e a venda online está em ascensão. O ecommerce cresceu 90% na cidade mas mesmo assim representa de 10% a 20% do faturamento real das empresas.

O presidente da CDL-Niterói, Luis Vieira, explicou que a ideia é fazer a abertura alternada de vários segmentos semanalmente. Uma semana abre uma série de segmentos na outa semana fecha aqueles que já trabalharam e abrem outros. “Isso tudo seria com muita segurança e respeitando as recomendações de higiene como o uso da máscara, proibindo a entrada de clientes que não estejam de máscara, álcool na porta para limpeza das mãos e limitação do número de pessoas de acordo com tamanho da loja”, explicou.

Representantes do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói (Sindilojas Niterói) também participaram do encontro. Uma das últimas recomendações do órgão foi sobre o funcionamento das óticas da cidade. “Elas cumprem um papel fundamental na área da saúde, aviando receitas e prestando consertos para a população. Pode ser estabelecida inclusive uma rotina especial, para proteção do público e dos trabalhadores”, comentou o presidente Charbel Tauil Rodrigues.

Enquanto essas questões são definidas o comércio online de empresas de Niterói tem crescido em torno de 90%. Mas isso não é o suficiente para o empresário comemorar. “O comércio todo está tentando se adaptar. Mas isso ainda é ineficiente e não corresponde ao que venderia se a loja estivesse aberta. Essa venda online representa de 10% a 20% do faturamento real de uma loja aberta com todo acesso, visualização de produto e compra por impulso”, ponderou.

Fonte: A Tribuna


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