21/07/2021 às 18h45min - Atualizada em 21/07/2021 às 18h48min

Aeroporto de Maricá é capacitado para vôos de aviação regional e executiva

(Foto: Divulgação, Evelen Gouvêa e Marcelo Ambrósio / Fonte: PMM)

LSM - A Prefeitura de Maricá anunciou nesta quarta-feira, 21, que o aeroporto da cidade está totalmente capacitado para receber voos de aviação regional e executiva, começando a operar por instrumentos.

Na mais recente incorporação, o aeroporto passou a poder operar com IFR (Instrumental Flight Rules), ou seja, permite decolagens, aproximações e pousos, mesmo com pouca visibilidade. Nesta quinta, foi publicada a inserção do Aeroporto de Maricá com essa classificação na carta do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que regula a aviação no país.

A implantação do IFR se junta à instalação de outro equipamento essencial para o funcionamento operacional em diferentes condições, como é o caso do Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi, na sigla em inglês). Instalado há um ano, o Papi é um conjunto de luzes que auxilia o piloto e baliza a pista nas operações de pouso noturno.

Com o IFR, além de poder pousar à noite, as aeronaves poderão fazer a aproximação final com baixa visibilidade, já que há troca de informação entre o GPS de bordo com receptores/emissores em solo.

O aeroporto, que foi inagurado há apenas três anos, está avançando na qualificação técnica dos serviços aeroportuários que oferece. Até 2018, o terminal funcionava apenas como um aeródromo (pista utilizável apenas durante o dia, sem apoio de instrumentos).

Com isso, a cidade se torna uma bela opção de embarque e desembarque, já que é próximo tanto da capital, quanto das regiões turísticas no Leste Fluminense.

“Essa nova qualificação técnica do Aeroporto Municipal de Maricá atesta a enorme vocação estratégica desse terminal para funcionar como alternativa para a aviação regional, de apoio ao offshore e de pequeno porte em nosso estado”, avalia o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Olavo Noleto.

“Somado ao equipamento de pouso noturno, o IFR garante operações com máxima segurança mesmo em condições de menor visibilidade”, acrescenta Olavo.

O Aeroporto Municipal de Maricá já tem um portfólio diversificado de utilização: além da indústria offshore, que já utiliza o terminal por conta de sua localização – está a 200 quilômetros em linha reta dos principais campos em operação no pré-sal da Bacia de Santos – pode receber também a aviação comercial regional. Mais que isso, com o funcionamento em tempo integral, o terminal passa a ser uma base de apoio para eventuais operações de resgate nas plataformas e de voos médicos de emergência.

Além da classificação SBMI (lançada nas cartas de navegação aérea), o terminal dispõe de estação meteorológica, teve inclusão de sua rádio no ciclo de aeroportos, foi homologado como Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e passou pela inspeção para implantação do RNAV (da sigla em inglês Required Navigation, que é a operação de aeronaves em “caminho de voo” específico, com garantia de monitoramento contínuo da posição).


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