LSM - Segundo a pesquisa realizada pela Sentinela Covid-19 em Maricá, os resultados apontam que, a pesquisa, por amostra, realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e pelo laboratório de microbiologia molecular da UFRJ e em sua terceira fase, comprovou na prática que a existência de novos casos de Covid-19 na cidade de Maricá está em sua curva decrescente.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os dados deixam claro que o movimento é diretamente relacionado com o avanço da vacinação dentro das estratégias previstas no Plano Nacional de Imunização e com o planejamento de atuação executado pela Prefeitura nos pontos mais críticos que foram apontados pela pesquisa.
A cidade de Maricá já tem 100% dos grupos prioritários e 60 mil dos seus 168 mil habitantes já estão vacinados com a primeira dose da vacina, o que representa 40% da população maricaense. Esse avanço é refletido por um indicador usado pela Saúde, a taxa de positividade de novos casos de Covid-19, estava em 38,3% em abril, acabou caindo para 37,3% em maio e deu um salto para baixo, o que proporcionou à aceleração da vacinação no mês de junho, caindo para 30,7%.
Queda nas internações nos hospitais
O número de internações registrados na cidade caiu. Apenas no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, a unidade referência em Covid-19 no Estado, a quantidade de internações vem em queda também nos mesmos meses do comparativo. Foram 269 em abril, 270 em maio e 154 em junho, totalizando uma queda de 42,7%. Até terça-feira, 06, as internações continuavam em queda, com 42 pacientes na unidade. Em abril, houve 125 óbitos, 93 em maio e no mês de junho caiu para 53.
Cobertura vacinal para cada grupo
Ainda de acordo com a subsecretária, tão relevante quanto avançar na vacinação por idade é o resultado da cobertura vacinal para cada etapa e para cada grupo prioritário.
O comportamento da pandemia é medido através da pesquisa. “Neste momento, o número de contágio pós-vacinal. É feita uma avaliação de RT-PCR junto com a sorologia pelos Agentes Comunitários de Saúde que pesquisam em suas áreas de atuação os moradores em suas casas. Com isso podemos acompanhar como está a situação dos mapas quentes do vírus no município”, explica a secretária de Saúde de Maricá, Simone Costa.