Desde que a quarentena entrou em vigor, em 17 de março, a qualidade do ar melhorou na Região Metropolitana do Rio. As concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) e de monóxido de carbono (CO) na atmosfera caíram, tanto em abril quanto em maio, aponta um levantamento realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Em uma estação de monitoramento da qualidade do ar localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, os resultados mostram uma redução de 91% na emissão de NO2 em maio, se comparado ao período anterior ao isolamento social.
O NO2 presente no ar, poluente emitido principalmente pela queima de combustível, pode estar associado a uma série de efeitos respiratórios adversos, como casos de bronquite, asma e infecções respiratórias.
A concentração de CO também diminuiu. No Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio, houve uma queda de 55% desse poluente. Já em Santa Cruz, a diminuição de CO foi de 32%.
Para o diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental do Inea, Hélio Vanderlei, esse resultado pode ser considerado um reflexo do distanciamento social.
“Isso porque a redução das atividades nas indústrias e na mobilidade urbana possibilitou uma melhora na qualidade do ar”, disse Hélio Vanderlei.
Fonte: Rio de Boas Notícias, com informações do Governo do Estado